domingo, 24 de abril de 2011

Artigo - A chave da boa educação


A Chave da Boa Educação

Uma educação de elevada qualidade principia com docentes bem preparados. Mais do que o salário, o caminho é a valorização do professor.

 "A boa educação é moeda de ouro: em toda parte tem valor."
(Padre Antônio Vieira)
 Não é tijolo que educa. Escolas podem ser reformadas e ampliadas, quadras poliesportivas construídas, computadores de última geração instalados, e ainda assim a qualidade de ensino continuar sofrível porque a chave para a boa educação está no professor.
 Ser professor neste país já foi símbolo de status. Contudo, pesquisa realizada em 2009, pela Fundação Carlos Chagas, encomendada pela Fundação Victor Civita, apontou que apenas 2% dos universitários escolhem o magistério como primeira opção de carreira. Pior, os que o fazem estão entre os 30% de estudantes com pior desempenho escolar que usam a licenciatura e a pedagogia como mera porta de entrada para o nível superior, haja vista serem cursos pouco disputados.
 Em contrapartida, na Finlândia, meca do ensino no mundo, para abraçar a carreira de docência o candidato deve estar entre os 20% melhores alunos. Em Cingapura, outra referência, apenas os 30% melhores são aceitos. A lição é simples: o caminho está em selecionar os professores com maior potencial, valorizá-los e extrair o máximo deles.
 Neste debate, o salário sempre surge como um dogma. O detalhe é que estudos diversos, inclusive do exterior, desmistificam esta assertiva, comprovando a inexistência de uma correlação direta entre salários maiores e melhor qualidade de ensino. Mas é fato que a questão salarial exige que o profissional acumule vários empregos, tendo menos tempo para capacitação e preparação de aulas. E não se pode negligenciar que a remuneração é um forte atrativo. Afinal, um professor da rede pública, em São Paulo, atinge ganhos mensais da ordem de R$ 4.000,00, incluindo bônus por desempenho, após anos de exercício da profissão, o que representa apenas 15% da bagatela que juízes, e agora também parte do legislativo, recebe. É para fugir do magistério. 
Contudo, o maior problema do corpo docente não é o salário, e sim o despreparo, a falta de vocação e interesse em lecionar, e o descrédito da categoria profissional. O Estado brasileiro fez uma opção míope pela quantidade em lugar da qualidade. Assim, valem as estatísticas de redução do analfabetismo, ainda que se formem analfabetos funcionais. Vale perseguir a meta de 30% de estudantes com nível superior, ainda que formados em universidades de fundo de quintal, que vendem diplomas a baciada, em suaves prestações mensais. Neste contexto, ensino vira negócio e, aluno, cliente.
Na Finlândia, o nível de mestrado é pré-requisito para lecionar, exceção feita à pré-escola. No Brasil, apenas 2% dos docentes no 8º ano do ensino fundamental são mestres. Na busca pela quantidade, não é possível formar adequadamente os profissionais mediante uma capacitação que transcenda o conhecimento técnico. Tal qual uma residência médica, o professor precisa de respaldo empírico em sua formação.
A valorização do professor é instrumento essencial para a melhoria da qualidade da educação. É preciso resgatar a autoridade do docente, inseri-lo em um processo de desenvolvimento contínuo, motivar os educadores a trabalharem por metas e ensiná-los a inspirar os educandos. Alunos de professores ruins aprendem mal, aprendem menos e reproduzem o circulo vicioso que já conhecemos.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de "Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-chave-da-boa-educacao/52392/

Artigo - O Brasil é um país sem educação


O Brasil é um país sem educação

Leio muitos artigos sobre a educação no Brasil que são publicados em revistas de grande circulação. Às vezes, fico revoltada com o que leio porque os autores desses artigos ficam muito presos a estatísticas e pesquisas acadêmicas.

É muito comum apontarem que o baixo rendimento dos alunos estaria na formação deficiente dos professores, que não saberiam motivar seus alunos nem preparariam suas aulas com antecedência. Mas, nas pesquisas, não é relatado o que, na realidade, ocorre dentro de uma escola e que fatores são os grandes determinantes do baixo rendimento escolar.

A maioria dos alunos é indisciplinada, não traz o material necessário para as aulas, não cumpre os deveres de casa e, durante as aulas, não presta atenção às explicações e fica conversando o tempo todo. Muitos não dão importância aos estudos e alegam que estão na escola porque os pais obrigam.

As brigas entre alunos acontecem com muita frequência; são violentos e se agridem verbalmente com muitos palavrões. A escola, para esses alunos, serve como refúgio - uma ilha de segurança. Ela é utilizada como praça pública, onde o que menos interessa é estudar e adquirir conhecimento. O ambiente é utilizado pela maioria para a socialização, para namorar e, às vezes, para o uso de drogas. Muitos não têm respeito pelos professores, que são agredidos verbalmente e, às vezes, até fisicamente. O pior de tudo é que, no fim do ano, esses alunos são premiados com a aprovação compulsória nos anos iniciais do ciclo.

Com alunos comprometidos, sem disciplina em sala de aula, é um desafio prover educação de qualidade. Dentro de um ambiente cheio de conflitos, os bons alunos são muito prejudicados, já que não conseguem ter uma aula de qualidade. O professor não consegue alcançar seu objetivo. É certo que, quando estamos trabalhando com turmas de bons alunos, em que a aula acontece da forma como foi programada, sentimos-nos realizados e valorizados.

Diante desse triste quadro, nós, professores, sentimos-nos completamente desmotivados.

O índice de adoecimento da classe é alto. As escolas estão funcionando, muitas vezes, com um alto grau de absenteísmo entre professores. Às vezes, as turmas ficam grandes períodos sem o docente de determinada disciplina, substituído por colegas que, simplesmente, "tapam o buraco". Muitos professores estão deprimidos, sem condições de exercer o bem mais precioso que Deus nos deu: o trabalho.

Fica aqui o convite aos pesquisadores em geral: que eles venham para dentro das escolas, fiquem um bom período trabalhando como professores para poder compreender o que realmente acontece; a partir daí, poderão avaliar melhor a baixa qualidade do ensino na escola pública.

Hoje, o professor trabalha em péssimas condições. Por isso, fica a pergunta: como mudar essa situação? Continuaremos à margem da educação de qualidade?
Professora Nádia, publicado no Jornal O TEMPO em 03/01/2011.Navegue na edição completa por aqui


Música - Fio maravilha e atividades _ Literatura

Professora: Flávia Cristina                                             Disciplina: Literatura                                                                      

Fio Maravilha



Compositor (es): Jorge Ben Jor

Foi um gol de anjo um verdadeiro gol de placa
Que a galera agradecida assim cantava
Foi um gol de anjo um verdadeiro gol de placa
Que a galera agradecida assim cantava

Fio maravilha,
Nós gostamos de você
Fio maravilha,
Faz mais um pra gente ver

E novamente ele chegou
Com inspiração
Com muito amor, com emoção, com explosão em gol
Sacudindo
a torcida aos 33 minutos
Do segundo tempo

Depois de fazer uma jogada celestial em gol
Tabelou
, driblou dois zagueiros
Deu um toque driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade em gol
 
Foi um gol de classe onde ele mostrou
Sua malícia e sua raça
Foi um gol de anjo um verdadeiro gol de placa
Que a galera agradecida assim cantava

Fio maravilha,
Nós gostamos de você
Fio maravilha,
Faz mais um pra gente ver

tividades

1)     (...) Foi um gol de anjo um verdadeiro gol de placa (...)
·        O que é possível imaginar ao ler esta frase? ________________________
________________________________________________________________

2)     (...) Fio maravilha,
Nós gostamos de você
Fio maravilha,
Faz mais um pra gente ver (...)

  • A quem se refere o trecho que você acabou de ler?
(A )      a um menino
(B )      a  um jogador
(C )     a um gol
(D )     à galera

3)     (...) E novamente ele chegou
Com inspiração (...)
·         A palavra em destaque na frase é o mesmo que:
(A )    tristeza
(B )   alegria
(C )      entusiasmo criador
(D )      força

4)     (...) Tabelou, driblou dois zagueiros
Deu um toque driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo (...)
·         As palavras em destaque na frase são:
(A )    substantivos
(B )    adjetivos
(C )       verbos
(D )      pronomes

·         Estas palavras indicam:

(A )    uma ação que ainda vai acontecer
(B )   uma ação que já aconteceu
(C )      uma ação que ainda irá acontecer

5)     (...) Foi um gol de classe onde ele mostrou
Sua malícia e sua raça (...)

·         O que você entendeu sobre esta frase? Registre com suas palavras.
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